segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Orquestra Verbus: Um sonho inesquecível.

Hoje me bateu, não sei, nostalgia, saudade, sentimentos inexplicáveis que me remetem a vivenciar momentos já vivenciados.
É como se ao fechar os olhos, eu estivesse ali novamente, embalada por sons vindos do coração, entre uma multidão tão diversa e com um só propósito, deixar que todos os sentimentos, a vida, todas as angústias, tudo, fosse exposto através de notas emitidas não ao vento, más diretamente ao coração de Deus. 
Sim, era divino, era sublime, a mais linda de todas as melodias. Era o pulsar, era o sonho, era a vida, era tudo. E qualquer outra melodia não faria mais sentido algum.
E eu continuei aqui, de olhos cerrados, para que nada pudesse me roubar aquele momento.
Eu me procurei, eu me encontrei, e pude contemplar o sorriso que se estendia sobre meus lábios.
Já não sei se era real ou irreal, estava emaranhada entre o delírio e a lucidez.
Sentimento trazido pela ausência, pela ausência dessa melodia que move o meu viver.
Ouve-se então um barulho, algo que ao longe me interrompia, más eu não queria ir, não agora, nem nunca mais. Eu implorava para continuar. O acorde maior subia, o acorde menor caía,  é como se agora, me faltasse o ar, a essência do meu próprio eu, e eu me afastava cada vez mais de mim mesma e por mais que tentasse, o exterior era mais forte. A melodia então sessou, e eu ainda pude ver uma lágrima descer sobre minha face.
Abri os olhos, deixei que eles se acostumassem aos poucos à realidade, era mesmo um sonho.
E eu ainda desapontada, senti a pontada que prontamente me lembrou, que em mim havia algo que fora mudado e eu me tornara eternamente adorador.
Essa certeza me conforta e me traz a melodia, sim, aquela melodia, que dentro de 
mim, jamais será esquecida.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Minha Vida sem Mim.



_ Hoje, um dia qualquer... E eu sou apenas mais uma sombra que se move imperceptivelmente, dentre tantas outras que emergem a escuridão.  A solidão é o combustível para que eu me torne covardemente corajosa e ponha fim à vida, que para mim há muito tempo permanecia sem coerência.
Ouço agora uma triste melodia ecoar em meu pensamento. Vozes que preenchem uma sinfonia de uma balburdia sem fim. Estilhaços do meu ser, que soam pra mim, como clarins desafinados, tocando suas mais doces melodias. Agora, lágrimas já não podem ser contidas dentre a minha dor. A qual me consome a cada dia e que silenciosamente aprendi a esconder diante dos devaneios da vida.
Agora, já não quero fingir. Ao menos nesse momento serei veraz com você, que pacientemente me escuta. Não se preocupe. Não haverá mais delongas. Peço apenas, que não me deixes a sós. E eu prometo que não haverá mais lástimas, nem lágrimas, nem pedido de perdão, por que esses de nada valem para mim. Em um curto espaço de tempo, serei como as folhas do outono que caem e aos poucos são varridas pelo vento. Para que o tempo as faça ceder passagem a uma nova estação.
Sei que também não irás lembrar-te de mim e acredite, isso me conforta. Pois para mim não és um amigo. Pois estes nem em toda minha vida os fiz.
Chego agora às considerações finais. Sigo então, para um destino sem traço, caminho sem paços, rumo ao desconhecido explorar. Com o fio já alçado, destino por mim traçado, confesso a ti, um medo me envolve. Tão medonho, tão frio, tão temido e agora tão presente, gélido como as águas que descansam em um cauteloso rio. Fecho os olhos e como do alto de um penhasco, salto rumo ao desconhecido, mergulho no vazio. A escuridão me envolve, as palavras agora sessão, dando passagem a um gemido de liberdade. Lembranças nítidas me embalam, no entanto decido esquecê-las.
E assim me envolvo num fechar cerrado. E a você, caro conhecido, deixo-lhe essas palavras e a eterna gratidão por me ter permitido adentrar na dor de ser tão só, para ser um sonho.
Adeus.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Recomeçar _ Andressa Dáleth.


É, entendi ! Chorar não resolve, falar pouco é uma virtude,
aprender a se colocar em primeiro lugar não é egoísmo. Para qualquer escolha se
segue alguma consequência, vontades efêmeras não valem a pena, quem faz uma
vez, não faz duas necessáriamente, mas quem faz dez, com certeza faz onze. Perdoar é nobre, esquecer é quase impossível. Quem te merece não te faz chorar,
quem gosta cuida, o que está no passado tem motivos para não fazer parte do seu
presente, não é preciso perder pra aprender a dar valor, e os amigos ainda se
contam nos dedos. Aos poucos você percebe o que vale a pena, o que se deve
guardar pro resto da vida, e o que nunca deveria ter entrado nela. Não tem como
esconder a verdade, nem tem como enterrar o passado, o tempo sempre vai ser o
melhor remédio, mas seus resultados nem sempre são imediatos.



Remember When - Se Lembra Quando...


Se Lembra Quando...

Se lembra quando eu chorei por você mil vezes.
Eu te disse todas as coisas.
Você sabia sobre os meus sentimentos.
Nunca passou pela minha mente
Que haveria um tempo
Para nós dizermos adeus.
Que grande surpresa!
Mas eu não estou perdida.
Eu não vou embora,
Eu não esqueci...

Esses sentimentos que eu não posso mais agitar
Esses sentimentos estão saindo pela porta
Eu posso sentir isso desabando
E eu não estou voltando
Esses sentimentos que eu não aguento mais
Esse vazio no fundo da gaveta
Está ficando difícil fingir
Eu não estou voltando novamente.

Eu me lembro quando
Nós ficaríamos juntos até o fim.
E agora eu estou sozinha novamente.
Onde eu comecei isso?
Eu chorei um pouco,
Você morreu um pouco.
Por favor, diga que não há ressentimentos
E diga que você não vai esquecer.
Eu não estou perdida.
Eu não vou embora.
E eu nao vou esquecer.

Isso não era assim
Agora é o fim
Eu não vou voltar
Eu não posso fingir.
...  


- Avril Lavigne